Está de malas prontas e sonhando com os dias de descanso e diversão? Antes de pegar a estrada, deve-se planejar algumas coisas. Você sabe o que fazer com as plantas quando viajar? Preparamos um guia sobre o assunto com dicas essenciais para que as flores e folhas permaneçam bonitas e saudáveis!
Pesquise sobre suas plantas
Buscar informações sobre as espécies que cultiva em casa é fundamental. Você deve saber se precisam de muita ou pouca água, exposição ao sol ou sombra… Assim, pode se programar para cuidar bem delas no dia a dia e também identificar alternativas para o período em que estiver fora. Por exemplo, se pensar em encharcar uma suculenta para substituir a rega, pode encontrá-la em mau estado quando voltar, porque pode ficar sobrecarregada e apodrecer facilmente.
Respeite a necessidade de sol
As plantas realizam fotossíntese, processo que lhes permite armazenar moléculas de açúcar para continuarem crescendo. Para isso, precisam de luz solar, mesmo que seja indireta. Deixe os vasos em um ambiente com janelas e vidros, com a cortina aberta. O ideal é que haja ainda alguma fresta para circular o ar.
Se você tem uma planta que está acostumada a receber sol direto o dia todo, o ideal é mantê-la onde está. Caso você tenha o hábito de colocá-la na sombra depois de determinado horário, é interessante deixá-la no local protegido para que as folhas não queimem. Uma que está sempre na sombra não deve ser retirada do lugar e muito menos ser colocada no jardim para tomar chuva, por exemplo.
Não coloque adubo
Adubar é uma das tarefas de quem aposta em folhas e flores em casa, porque nutre o solo. Mas fazer isso pouco antes de uma viagem não é uma boa ideia. É que o acréscimo de fertilizante faz com que a planta precise de mais água que o normal. Como estará fora, não conseguirá checar as condições do solo para saber quanto líquido deve disponibilizar.
Escolha uma alternativa para irrigação
Fato: todas as plantas precisam de água. É fundamental descobrir a quantidade de água para cada espécie para identificar a melhor alternativa de irrigação no período da viagem.
Uma das opções é o gotejador. Encontrado em lojas especializadas, tem um reservatório e permite que água pingue lentamente. Faça um teste para regular a saída de água, o intervalo entre uma gota e outra e por quanto tempo funcionará.
Se busca uma solução caseira de última hora, pode pegar uma garrafa pet de 2 litros, encher de água e fazer um furo na tampa. Coloque-a de cabeça para baixo no vaso para obter o efeito de conta-gotas. Acrescentar furos na extremidade inferior ajuda a não criar vácuo.
No caso de plantas que precisam de pouca água, como as suculentas, pode-se investir em uma técnica que lança mão da capilaridade. Coloque uma das pontas de um barbante dentro do vaso e a outra em uma vasilha com água, que pode ser colocada em um local mais alto para aproveitar o efeito da gravidade. Ah! Cubra o recipiente para evitar a proliferação de mosquitos, incluindo o da dengue.
Os vasos autoirrigáveis têm uma reservatório e a água vai até as raízes por meio de um tipo de pavio. Funcionam bem para espécies com substrato mais compacto e que tenham bastante raízes. Tendem a não dar certo com planta nova, porque as raízes ainda não alcançam o fundo do vaso, e nem com orquídeas, porque o substrato é bem pedaçudo.
Também é possível investir em “Dry Water” ou suplemento de Irrigação. Trata-se de um gel composto de água e celulose, que dilui lentamente e se transforma em água. A duração é de 30 a 90 dias, dependendo da aplicação, que deve levar em conta as necessidades de cada planta. Pergunte sobre o assunto em lojas especializadas.
Quem tem jardim vertical, canteiro ou quintal pode precisar de irrigação automatizada. Esses sistemas são programados para atender a necessidade de cada plantação, mas têm preços mais elevados.
Preserve a água
Que tal dar uma olhada em truques que podem ajudar as plantas a se manterem hidratadas por mais tempo? Uma recomendação de especialistas é agrupar os vasos, porque há menor circulação de ar e a evaporação será mais lenta.
Tenha em mente que, quanto mais exposta a terra, mais a água evapora. Portanto, vale a pena cobrir os espaços de solo com plantas rasteiras. Também há palhinhas protetoras, que devem ser de origem vegetal, como casca de coco, bambu picado…
Peça a ajuda de amigos
Esta é a ideia que deixa as pessoas mais tranquilas, mas depende da boa vontade de um amigo, vizinho ou parente. Se a pessoa amar plantas como você, pode ajudar no processo. Lembre-se de deixar as chaves da casa e avisar a portaria do condomínio. Na volta, é de bom tom agradecer o favor com uma lembrancinha do local onde visitou.
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