Viajar para as Maldivas é o sonho de consumo de muitos. O destino enche os olhos dos turistas com o mar azul de águas cristalinas. Por isso, tornou-se um dos paraísos mais frequentados pelos famosos, inclusive durante a pandemia. Preparamos um guia para quem planeja visitar o arquipélago. Confira!
Onde fica as Maldivas?
A República das Maldivas é um arquipélago localizado no Oceano Índico e pertence geograficamente ao continente asiático. Fica a sudoeste da Índia e do Sri Lanka.
Trata-se da união de pouco mais de 1.190 ilhas, sendo que a menor parte delas é habitada: 203. O clima quente da região costuma agradar quem quer curtir dias de praia. Apenas no período das monções, que ocorre entre abril e outubro, fica um pouco mais chuvoso.
Qual o horário do país?
A diferença é de oito horas em relação ao horário de Brasília. Portanto, quando o relógio marca 14h aqui, por exemplo, já são 22h lá.
Precisa de visto para viajar para Maldivas?
Os brasileiros devem levar comprovante internacional de vacinação contra a febre amarela e, no aeroporto das Maldivas, recebem permissão para passar 30 dias no local, desde que cumpram os seguintes requisitos, listados no site do Itamaraty:
- Apresentar um passaporte válido (com validade de, no mínimo, seis meses)
- ter um bilhete válido para continuar a viagem
- ter fundos suficientes para cobrir as despesas durante a estada nas Maldivas. (US $ 100 + US $ 50 dólares por dia) ou a confirmação da reserva em um hotel.
Onde ficar?
As opções com um custo menor para hotéis ficam em Malé, capital da República das Maldivas, ou nas pequenas ilhotas próximas. A lista conta com Loona Hotel, Le Vieux Nice e Kaani Beach Hotel.
Subindo o valor, para quem busca curtir em um bangalô sobre as água, tem o Holiday Inn, por exemplo. Já as sugestões luxuosas englobam Anantara Dhigu Maldivas, Naladhu Private Island Maldives, One&Only entre outras.
Quanto custa?
Viajar para Maldivas é realmente uma opção mais cara e conhecida por seus resorts de luxo, com os famosos bangalôs sobre água. Mas é possível reduzir os gastos ao optar por hospedagens nas pousadas e hotéis das vilas.
Os preços da passagem podem flutuar bastante, dependendo da época do ano e do valor do dólar. É possível encontrar opção de ida e volta, saindo de São Paulo e com destino final Malé (capital da República das Maldivas) por cerca de R$ 5,5 mil, tendo ao menos uma parada. A média é de 22 horas de viagem (partindo de SP), somando voo, escala ou conexões.
Além desse gasto, deve-se levar em conta a estimativa média com hospedagem, comida e passeios, feita pelo site da Skyscanner. Em sete dias, são cerca de R$ 5,6 mil para viagem econômica; R$ 10,5 mil, conforto/padrão; e R$ 35 mil, luxo.
Para terminar, considere ainda o seguro viagem internacional, cujo preço vai depender do perfil de cada um e da cobertura escolhida.
Como chegar?
Ainda não há nenhuma linha aérea que ofereça voos diretos entre Brasil e Ilhas Maldivas. Portanto, a melhor maneira de chegar lá é pegar um voo até Dubai. Assim, pode-se aproveitar para conhecer a maior cidade dos Emirados Árabes Unidos. O percurso continua de avião até Male, a capital da República das Maldivas. Depois, segue-se de barco ou hidroavião para a ilha escolhida. A maioria dos resorts em ilhas particulares oferece o translado até o aeroporto, tanto na ida quanto na volta. Os valores podem chegar a R$ 800 por pessoa.
Cuidados com legislação local
- Pela lei local, todos os cidadãos estrangeiros no país devem portar documento de identificação. Assim, recomenda-se que cidadãos brasileiros portem, a todo momento, cópia do passaporte brasileiro, deixando o original em local seguro, para evitar perdas ou furtos.
- As Maldivas são um país islâmico, portanto, com direito e costumes diferentes da maioria dos países ocidentais. Em termos práticos, deve-se sempre evitar manifestações públicas de afeto; exercer prudência no vestuário; no consumo de bebidas alcoólicas (permitido somente em hotéis internacionais); e nos gestos, sobretudo aqueles que denotariam insulto.
- Cultos religiosos que não sejam do Islã são proibidos nas Maldivas. Qualquer grupo reunido com finalidade religiosa poderá ser detido pelas autoridades locais. Cidadãos estrangeiros podem levar material religioso, como a Bíblia, para o país, mas não se deve convidar locais a participar de encontros religiosos, nem incitá-los a ler a Bíblia ou qualquer outro texto religioso que não seja muçulmano.
- Recorda-se a cidadãos brasileiros que as Maldivas constituem país muçulmano, estando terminantemente proibida manifestação homoafetiva pública.
- Durante o mês santo do Ramadã, muçulmanos jejuam do nascer ao pôr do sol. Comer, beber, fumar, tocar música alta e dançar em locais públicos (fora dos horários apropriados) é punível por lei, inclusive para os não-muçulmanos. As datas exatas do Ramadã seguem um calendário lunar e mudam a cada ano.
Fonte: Itamaraty
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