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Chá de orégano pode ajudar a aumentar imunidade e aliviar cólicas

Imagem mostra orégano - chá de orégano

(Foto: Pixabay)

Muitas ervas são conhecidas tanto como temperos quanto pelos seus efeitos medicinais. O chá de orégano entra na lista das bebidas relacionadas a benefícios variados à saúde, que vão do fortalecimento da imunidade ao relaxamento para facilitar o sono tranquilo e profundo.

Problemas comuns no universo feminino – cólicas, infecção urinária e candidíase – também parecem encontrar alívio com a ajuda da iguaria. Mas é importante ressaltar que tratamento e terapia complementar devem ser sugeridos por um profissional, que tem acesso a detalhes individuais dos pacientes.

Para que serve o chá de orégano?

O principal componente do orégano (Orgnum vulgare) é o carvacrol. “Estudos mostram que o carvacrol inibe o crescimento de bactérias como Escherichia coli e Bacillus cereus, sendo ótimo para melhorar a imunidade. Combate fungos, sendo interessante para mulheres que frequentemente apresentam candidíase vaginal”, informou a nutricionista Andreia Torres em seu site.

“O carvacrol também modula a expressão de genes que aumentam o ganho de gordura corporal. Desta forma, o consumo de chá com orégano contribui para a perda de peso e para a redução da quantidade de gordura estocada. Estudo publicado em 2018 mostrou que o carvacrol tem alta atividade antioxidante e anticancerígena relatados em pesquisas em modelos pré-clínicos de carcinomas de mama, fígado e pulmão”, completou a profissional.

Embora os chás de ervas sejam associados a muitos benefícios, é importante lembrar que têm efeitos medicinais e, portanto, não podem ser consumidos indiscriminadamente. Consulte um nutricionista ou médico para levar em consideração as necessidades e características individuais, para que a conduta seja segura e eficiente.

Possíveis benefícios do chá de orégano:

Como fazer o chá de orégano?

Você vai precisar de:

Modo de Preparo

  1. Ferva a água, desligue o fogo e acrescente a erva.
  2. Abafe por 10 minutos e coe.
  3. Deixe amornar e beba.

Há outra possibilidade de consumo. “Que tal acrescentar uma colher de sopa de orégano seco ao seu chá favorito?”, sugeriu a nutricionista Andreia em seu site.

Chá de orégano com gengibre e mel

Uma maneira de potencializar os efeitos da bebida é acrescentar outros ingredientes conhecidos por trazer benefícios à saúde, como o gengibre e o mel.

Você vai precisar de:

Modo de Preparo

  1. Ferva a água, acrescente o orégano e o gengibre.
  2. Abafe por 10 minutos e coe.
  3. Deixe amornar, adoce com mel e beba.

Quais os efeitos colaterais do chá de orégano?

Especialistas alertam para o consumo exagerado de bebidas com propriedades fitoquímicas, como o chá de orégano. É que pode levar a vômitos e reações alérgicas. Se tiver histórico de alergia ou intolerância à especiaria, evite ingeri-lo. Mais uma vez, fica a recomendação de buscar o acompanhamento de um especialista para fazer recomendações personalizadas.

Qual o melhor horário para tomar chá de orégano?

Quem busca auxílio para a digestão pode investir na iguaria após as refeições. Mas espere cerca de uma hora, já que alguns estudos indicam que o chá pode inibir a absorção de alguns nutrientes. Outra boa pedida é à noite, como um ritual de relaxamento e preparação para o sono.

Como usar o orégano?

Além de chá, o orégano é usado amplamente na culinária. Faz toda a diferença nas receitas, realçando os sabores e aromas. “Combina perfeitamente com tomate, alho, manjericão, azeite e queijos. Pode ser usado fresco, mas seu aroma intensifica com a secagem. Como outras ervas aromáticas, o orégano perde seu sabor se cozido, portanto deve ser adicionado aos pratos sempre no final do preparo”, ensinou o site da clínica Ads.

Adicionar a erva a um alimento ainda pode atenuar a vontade de consumir sal e evitar danos à saúde em pessoas hipertensas. “Nós conseguimos comprovar cientificamente uma recomendação culinária comum que ouvimos no dia a dia: a de substituir o sal por temperos como orégano ou ervas finas”, disse a nutricionista Patrícia Teixeira Meirelles Villela, que estudou o assunto em sua tese de doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Os testes foram realizados em quatro grupos com 30 pessoas cada, entre idosos e jovens hipertensos e normotensos (pressão arterial normal). Quem participou teve seu peso e altura mensurados para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), aferição de pressão arterial e coleta de urina para avaliação de níveis de sódio e potássio. O resultado foi apresentado nos Estados Unidos, em 2013 e 2014, durante o Congresso Americano de Hipertensão, como informa a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad).