O acessório costuma fazer parte da mala de viagem de quem vai a algum destino quente. Sofisticado e atemporal, você sabe qual é a história do chapéu Panamá? Diferente do que o seu nome indica, nem ao menos foi criado no país da América Central, mas em um da América do Sul. Confira detalhes sobre ele, que confere proteção solar e muito estilo ao visual!
História do chapéu Panamá
Apesar do nome, a origem do chapéu mundialmente famoso não é o Panamá, mas sim o Equador. Lá, é mais conhecido como “sombrero de paja toquilla” ou, simplesmente, chapéu de palha. Está tão imerso na cultura do país da América do Sul que a UNESCO adicionou a tecelagem deles à sua Lista de Patrimônio Cultural Imaterial .
Diz a lenda que o uso do acessório começou com os povos que moravam nas províncias costeiras e uma cidade chamada Montecristi. É tecido no Equador desde o início do século XVII, quando era usado e comercializado localmente. A produção foi crescendo e se espalhando com o tempo. No século XIX, foi exportado para distribuição na Europa, nas Américas e na Ásia.
O nome “Panamá” surgiu devido a uma “confusão”. É que, em 1834, os mineiros da corrida do ouro que estavam viajando para a Califórnia, nos Estados Unidos, via Panamá e compraram chapéus lá, o que fez com que fosse identificado pelo “apelido enganoso”.
O fluxo contínuo de mineradores pelo Panamá sustentou o termo. Mas a popularidade dele foi alavancada nos Estados Unidos, quando o então presidente Theodore Roosevelt foi fotografado, em 1906, usando uma peça enquanto visitava o canteiro de obras do canal do Panamá. Em 1944, se tornou a principal exportação do Equador.
Como é feito o chapéu Panamá?
O original é confeccionado no Equador com palha toquilla, mas o modelo pode ser encontrado com outros materiais seguindo suas duas principais características: a forma e o tamanho da aba e da coroa. Os artesãos equatorianos têm o trabalho de tecer as tiras finas, num processo complexo e demorado, que pode levar até seis meses para ser concluído.
O material é retirado da Carludovica Palmata, uma espécie de palmeira nativa do Equador. Quando seco, é selecionada de acordo com sua cor, elasticidade, tamanho e grossura.
“Após serem selecionados, os chapéus passam pelo processo de branqueamento. As peças são submergidas em tanques com produtos biodegradáveis à temperatura de 60°C. Cada tanque comporta 360 unidades que permanecem no recipiente por 12 dias. É necessário que uma vez por dia os chapéus sejam ‘virados’ dentro do tanque, para que fiquem com tom uniforme”, informou o Portal Terra.
“Após essa etapa, o chapéu é lavado e seco ao sol, quando ganha um formato que lembra um sino. Para voltar a sua forma original, ele passa pelo processo manual chamado de “compostura”. Já na fase final ele é moldado com ferro ou em prensas a vapor, processo mais utilizado atualmente. Nas prensas, os sombreiros ficam entre 30 e 35 segundos para receber sua forma definitiva”, concluiu a publicação, que visitou uma fábrica em Cuenca.
Chapéu Panamá personalizado
O acessório branco e de cores naturais da palha são mais clássicos. Mas é possível encontrar o formato com diferentes tingimentos e cores. As faixas também podem ser de tonalidades variadas e até personalizadas com iniciais. O resultado é estiloso e faz a cabeça de homens e mulheres.
Como usar?
- Aproveite eventos de dia e ao ar livre. Almoços, festas beneficentes e chás são boas opções.
- Curta festivais e shows com ele na cabeça.
- Use o chapéu em passeios diurnos.
- Praia e piscina são um convite e tanto para o modelo.
- No campo, também faz bonito.
- Em ambientes urbanos, tem o poder de transformar qualquer look básico em uma produção repleta de informação de moda.
“Sem dúvida é o mais adequado para o clima do Brasil já que não é um chapéu quente. Além disso, o modelo é perfeito para homens e mulheres”, explica Malu Pires. “É uma palha fina que deixa transpirar. Para andar no sol, é o mais adequado”, indica a empresária, que produz chapéus a partir de palhas de coqueiros brasileiros.
Onde comprar chapéu Panamá?
Todos os chapéus estilo Panamá de palha exibidos neste artigo são da Malu Pires. A grife nasceu em Rio Verde, uma cidade no interior de Mato Grosso do Sul, da paixão por praia, sol e toda a atmosfera que envolve a época preferida do ano para a maioria dos brasileiros: o verão.
É conhecida tanto pela qualidade extraordinária de suas peças quanto pelo estilo inconfundível. Vale mencionar também toda a elegância atemporal de seus acessórios personalizados. Imperdível, né?
Então, compre em www.malupires.com.br