As celebrações religiosas são uma convite para refletir sobre a vida e aprofundar-se na espiritualidade. A oração de Corpus Christi é famosa pelo poder de promover limpeza espiritual, fortalecer a fé e atrair bênçãos. Recomenda-se lê-la em um local tranquilo, após relaxar o corpo e a mente por meio de respirações profundas e conscientes.
Qual a mensagem de Corpus Christi?
Corpus Christi é uma expressão em latim, que significa “Corpo de Cristo”. A data comemorativa da Igreja Católica celebra um dos princípios mais importantes do catolicismo, o sacramento da eucaristia, uma referência à última ceia. Relembra a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, sendo que o pão representa o corpo de Cristo e o vinho, o sangue de Cristo.
O momento religioso ocorre exatamente 60 dias após a Páscoa, logo depois do Domingo de Pentecostes e da Festa da Santíssima Trindade. Cai sempre numa quinta-feira, dia da semana em que, segundo a tradição, ocorreu a última ceia.
Oração de Corpus Christi
“Na festa do seu corpo e sangue, dá-nos Senhor a certeza da tua presença nos dons eucarísticos! Na festa da vida, que deve ser cada Eucaristia, ensina-nos Senhor a comunhão com os irmãos, radicada na unidade sacramental. Ensina-nos que nunca é compreensível celebrar o gesto que significa sacrifício e dom da vida, união com Cristo e com os irmãos e fomentar divisões, cultivar discórdias e manter desigualdades! Impele-nos a viver cada eucaristia como atores comprometidos, convictos da tua presença, e não como simples espectadores!”
Fonte: João Bidu – Portal Terra
Oração Adoro Te Devote sobre Cospus Christi
“Eu vos adoro devotamente, ó Divindade escondida,
Que verdadeiramente oculta-se sob estas aparências,
A Vós, meu coração submete-se todo por inteiro,
Porque, vos contemplando, tudo desfalece.
A vista, o tato, o gosto falham com relação a Vós
Mas, somente em vos ouvir em tudo creio.
Creio em tudo aquilo que disse o Filho de Deus,
Nada mais verdadeiro que esta Palavra de Verdade.
Na cruz, estava oculta somente a vossa Divindade,
Mas aqui, oculta-se também a vossa Humanidade.
Eu, contudo, crendo e professando ambas,
Peço aquilo que pediu o ladrão arrependido.
Não vejo, como Tomé, as vossas chagas
Entretanto, vos confesso meu Senhor e meu Deus
Faça que eu sempre creia mais em Vós,
Em vós esperar e vos amar.
Ó memorial da morte do Senhor,
Pão vivo que dá vida aos homens,
Faça que minha alma viva de Vós,
E que à ela seja sempre doce este saber.
Senhor Jesus, bondoso pelicano,
Lava-me, eu que sou imundo, em teu sangue
Pois que uma única gota faz salvar
Todo o mundo e apagar todo pecado.
Ó Jesus, que velado agora vejo
Peço que se realize aquilo que tanto desejo
Que eu veja claramente vossa face revelada
Que eu seja feliz contemplando a vossa glória. Amém.”
Fonte: Católico Orante
Salmo 115 para Corpus Christi
1. Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.
2. Porque dirão os gentios: Onde está o seu Deus?
3. Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou.
4. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.
5. Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.
6. Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.
7. Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
8. A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.
9. Israel, confia no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo.
10. Casa de Arão, confia no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo.
11. Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele é o seu auxílio e o seu escudo.
12. O Senhor se lembrou de nós; ele nos abençoará; abençoará a casa de Israel; abençoará a casa de Arão.
13. Abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes.
14. O Senhor vos aumentará cada vez mais, a vós e a vossos filhos.
15. Sois benditos do Senhor, que fez os céus e a terra.
16. Os céus são os céus do Senhor; mas a terra a deu aos filhos dos homens.
17. Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio.
18. Mas nós bendiremos ao Senhor, desde agora e para sempre. Louvai ao Senhor.
Salmo 147 para Corpus Christi
1. Louvai ao SENHOR, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus, porque é agradável; decoroso é o louvor.
2. O Senhor edifica a Jerusalém, congrega os dispersos de Israel.
3. Sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas.
4. Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes.
5. Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito.
6. O Senhor eleva os humildes, e abate os ímpios até à terra.
7. Cantai ao Senhor em ação de graças; cantai louvores ao nosso Deus sobre a harpa.
8. Ele é o que cobre o céu de nuvens, o que prepara a chuva para a terra, e o que faz produzir erva sobre os montes;
9. O que dá aos animais o seu sustento, e aos filhos dos corvos, quando clamam.
10. Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz nas pernas do homem.
11. O Senhor se agrada dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.
12. Louva, ó Jerusalém, ao Senhor; louva, ó Sião, ao teu Deus.
13. Porque fortaleceu os ferrolhos das tuas portas; abençoa aos teus filhos dentro de ti.
14. Ele é o que põe em paz os teus termos, e da flor da farinha te farta.
15. O que envia o seu mandamento à terra; a sua palavra corre velozmente.
16. O que dá a neve como lã; esparge a geada como cinza;
17. O que lança o seu gelo em pedaços; quem pode resistir ao seu frio?
18. Manda a sua palavra, e os faz derreter; faz soprar o vento, e correm as águas.
19. Mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel.
20. Não fez assim a nenhuma outra nação; e quanto aos seus juízos, não os conhecem. Louvai ao Senhor.
Origem da celebração de Corpus Christi
A Festa de Corpus Christi é em homenagem à presença real do corpo de Jesus Cristo na Eucaristia. A celebração teve origem em 1246, quando Robert de Torote, bispo de Liège ordenou que a festa fosse celebrada na sua diocese. Ele foi persuadido a iniciar a festa por Santa Juliana, prioresa de Mont Cornillon, perto de Liège (1222–58), que teve uma visão. Só se espalhou em 1261, quando Jacques Pantaléon, ex-arquidiácono de Liège, tornou-se papa comoUrbano IV.
Em 1264, ele ordenou que toda a igreja celebrasse a festa. A ordem de Urbano foi confirmada pelo Papa Clemente V no Concílio de Viena em 1311-12. Em meados do século XIV, a festa era geralmente aceita e, no século XV, tornou-se, de fato, uma das principais festas da igreja.
A procissão tornou-se o destaque da festa e era um cortejo do qual participavam soberanos e príncipes, além de magistrados e membros de guildas. No século XV, a procissão era habitualmente seguida pela apresentação de peças milagrosas e peças de mistério pelos membros da guilda.
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