No décimo segundo dia de Natal, 6 de janeiro, celebramos o Dia de Reis, que marca a glorificação do menino Jesus. E como manda a tradição, neste dia preparamos a simpatia de romã para atrair prosperidade ao longo do ano. A fruta é um dos símbolos da fartura e tem signifado biblíco e espiritual.
Como fazer a simpatia Dia de Reis magos com romã
O uso da romã é explicado por causa da quantidade de sementes que há em seu sumo, representando a abundância e fartura. Por isso, é até comum utiliza-lá em simpatias com objetivo de atrair dinheiro.
Veja o que você precisa para esse 6 de janeiro:
Ingredientes
6 sementes de romã
Nota de baixo valor
Modo de preparo
No Dia dos Reis Magos, coma seis sementes de uma romã, separando os caroços. Enquanto come, repita: “assim como os reis magos presentearam Jesus Cristo, também haverão de me ajudar em tudo o que precisar. Que eu tenha prosperidade para ter e para dar”. Separe 3 sementes, embrulhe uma nota de baixo valor e deixe na sua bolsa. Coloque as sementes que sobrarem em sua gaveta de roupas. Deixe esses rituais intocados durante um ano, só se desfazendo da romã no próximo Dia dos Reis Magos. As sementes poderão ser jogadas no lixo e o dinheiro poderá ser usado normalmente.
História do Dia dos Três Reis
Também conhecido como Epifania, o Dia dos Três Reis é uma festa cristã que celebra a revelação de Deus em seu Filho como humano em Jesus Cristo. A observância teve origem nas igrejas cristãs orientais e foi uma celebração geral da manifestação da encarnação de Jesus Cristo. Incluiu a comemoração do seu nascimento; a visita dos Magos, todos os acontecimentos da infância de Jesus, seu batismo no Jordão por João Batista e até o milagre das bodas de Caná da Galiléia.
Parece bastante claro que o Batismo foi o principal evento comemorado. A referência mais antiga à Epifania como uma festa cristã foi em 361 DC, por Amiano Marcelino. Santo Epifânio diz que a Epifania (Dia dos Três Reis) é hemera genethlion toutestin epiphanion, que se traduz como “Aniversário de Cristo; isto é, Sua Epifania”
Ele também afirma que o Milagre de Caná ocorreu no mesmo dia do calendário. Num sermão proferido em 25 de dezembro de 380 DC, São Gregório de Nazianzo referiu-se ao dia como ta theophania (“a Teofania”, um nome alternativo para Epifania). Ele disse que é um dia de comemoração da santa Natividade de Cristo e disse aos seus ouvintes que em breve celebrariam o batismo de Cristo.
Depois, no Dia de Reis Magos, pregou mais dois sermões, onde declarou que tinha acontecido a celebração do nascimento de Cristo e a visitação dos Magos e que agora iriam comemorar o seu Batismo. Nessa época, a celebração dos dois eventos era observada em ocasiões distintas.
São João Cassiano disse que ainda em sua época (início do século V), os mosteiros egípcios celebravam juntos a Natividade e o Batismo no dia 6 de janeiro. A Igreja Apostólica Armênia continua a celebrar o Dia dos Três Reis como a única comemoração da Natividade.
Portanto, o Dia de Reis Magos é considerado o fim das celebrações do Natal, representando o dia em que os Três Reis Magos deram presentes a Jesus Cristo.
O que a bíblia diz sobre a romã?
As romãs são mencionadas pela primeira vez na Bíblia em Êxodo 28:33–35 como parte das instruções de Deus para a confecção de vestimentas sacerdotais. Deus disse: “Faça romãs de fios azuis, roxos e escarlates na bainha do manto, com sinos de ouro entre elas. Os sinos de ouro e as romãs devem alternar-se na bainha do manto. Aaron deve usá-lo quando ministrar.” Mais tarde, desenhos de romãs de latão foram apresentados com destaque na construção do templo de Salomão : “Nos capitéis de ambos os pilares, logo acima da projeção arredondada próxima à rede, estavam as duzentas romãs em fileiras circundando cada capitel” ( 1 Reis 7:20). ). Estas esculturas ornamentadas de romãs faziam parte do saque levado para a Babilônia quando o templo foi destruído ( 2 Reis 25:17 ; Jeremias 52:22-23 ).
A razão pela qual os desenhos de romãs foram escolhidos como decoração no templo e nas vestimentas sacerdotais não é clara, mas algumas tradições judaicas sustentam que as 613 sementes da romã correspondem às 613 leis da Torá. Outros afirmam que a romã representa Israel. Eles foram danificados por fora como a casca de uma romã, mas foram capazes de abençoar outros por dentro. Deus não nos dá uma ideia de Suas razões para usar romãs simbolicamente, mas sabemos que tudo o que Ele faz tem um propósito ( Isaías 46:9-11 ).
Outros lugares na Bíblia referem-se a romãs em referência à fecundidade, bênção e prosperidade ( Números 13:23 ; Deuteronômio 8:8 ). A presença de romãzeiras simbolizava a riqueza financeira e material de uma nação ( Joel 1:12 ; Ageu 2:19 ). Os israelitas resmungões mencionaram a falta de romãs como um sinal de que Deus os havia abandonado: “Por que vocês trouxeram a comunidade do Senhor para este deserto, para que nós e nossos rebanhos morrêssemos aqui? . . . Não tem grãos, nem figos, nem videiras, nem romãs” ( Números 20:4-5 ).
O Cântico dos Cânticos faz uso liberal da romã ao descrever a beleza da noiva ( Cântico dos Cânticos 6:11 ; 7:12 ; 8:2).). O noivo diz à Sulamita : “Teus lábios são como uma fita escarlate; sua boca é linda. Seus templos atrás do véu são como metades de uma romã” ( Cântico dos Cânticos 4:3 ). O modesto rubor nas bochechas da noiva lembra ao noivo que sua verdadeira beleza está dentro de si.
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