Você sabia que estimular o olfato da maneira correta pode ajudar a promover bem-estar e até ajudar no tratamento de insônia e depressão? Trata-se da aromaterapia, que, como o nome indica, utiliza aromas naturais para buscar o equilíbrio do corpo e das emoções. Quer saber mais sobre o assunto? Preparamos um guia para você! Mas lembre-se de que é um cuidado complementar, que não substitui recomendações médicas, e deve ser acompanhado por um especialista.
O que é aromaterapia e para que serve?
Consiste em uma técnica natural que utiliza os aromas de diferentes óleos essenciais, extraídos das plantas, para promover sensações positivas e efeitos curativos complementares aos tratamentos médicos convencionais. Pode trazer benefícios para corpo, mente e emoções.
Quais são os benefícios da aromaterapia?
Cada óleo essencial tem propriedades específicas. Por isso, é importante o acompanhamento de um profissional, que vai indicar o melhor para cada caso, incluindo misturas. Mas vale lembrar que a técnica não substitui a necessidade de passar pelo médico e seguir o tratamento prescrito por ele.
Entre os possíveis benefícios psicológicos e fisiológicos da aromaterapia estão:
- Relaxamento
- Auxílio na indução do sono
- Redução do estresse e da ansiedade
- Clareza mental
- Estímulo ao amor-próprio
- Combate a insegurança e à carência afetiva
- Combate a dor
- Tratamento da depressão
- Equilíbrio dos chakras (centros energéticos espalhados pelo corpo)
Como funciona a aromaterapia?
“Os óleos essenciais são rapidamente absorvidos pelos receptores olfativos que estão ligados ao sistema límbico, que controla a freqüência cardíaca, pressão arterial, respiração e estresse”, disse Elizabeth Ko, MD, diretora médica da UCLA Health Integrative Medicine Collaborative e professora clínica assistente de medicina da David Geffen School of Medicine da UCLA.. “A essência de cada planta tem uma composição química diferente que afeta seu cheiro, absorção e efeito.”
Quais são os óleos essenciais?
Óleos essenciais são a base da aromaterapia. Consistem em substâncias naturais extraídas de diferentes partes das plantas: flores, folhas, caules, hastes, cascas ou raízes. Confira abaixo os possíveis efeitos atribuídos aos mais famosos:
- Lavanda: óleo essencial do relaxamento. É indicado para relaxar, tranquilizar e acalmar. Combate insegurança, carência afetiva e insônia.
- Melaleuca (tea tree): óleo essencial antisséptico. Aroma renova, refresca e protege a energia do ambiente. Primeira defesa contra infecções.
- Laranja doce: óleo essencial das crianças. Relaxa e acalma agitação infantil. Por trazer alegria, auxilia em casos de melancolia, inquietude e nervosismo.
- Eucalipto: óleo essencial da respiração. Fortalece a respiração, o foco mental e a assertividade. Ideal para momentos de dúvida.
- Limão siciliano: óleo essencial da clareza. Ameniza angústia e traz clareza, ânimo e organização.
- Citronela: óleo essencial repelente. Utilizado para ajudar a evitar picadas de insetos.
- Alecrim: óleo essencial do estudante. Fortalece a clareza mental e estimula a memória e a concentração. Conhecido também por ação revigorante, reduzindo o cansaço e preparando o corpo para iniciar o dia com disposição.
- Ylang Ylang: óleo essencial da sedução: aroma delicado pode despertar libido, sensualidade e romance. Em casos de ansiedade, pode ajudar na leveza e bom humor.
- Lemongrass: óleo essencial da renovação. Aroma calmante, que pode diminuir a dispersão e o esgotamento mental. Possui potencial de renovação para coração ferido e magoado.
- Bergamota: óleo essencial do amor-próprio: busca empoderar a pessoa, afastando medo, vergonha e rejeição. Promove a autoestima e ameniza a autocrítica.
- Anis estrelado: óleo essencial do amor incondicional. Aroma adocicado que favorece o contato com a essência do feminino. Ideal para aromatizar o ambiente na chegada do bebê. Melhora sintomas relacionados ao desequilíbrio hormonal, acalmando a TPM.
- Orégano: óleo essencial da defesa. Ativa a defesa psíquica e dissipa a negatividade mental.
- Canela (casca): óleo essencial da celebração. Desinibe, fortalece e proporciona equilíbrio emocional. Afrodisíaco feminino.
- Gengibre: óleo essencial do poder pessoal. Aroma penetrante pode promover o enraizamento, direcionando a mente e dissipando dúvidas. Afrodisíaco masculino.
Fonte: Terraflor Aromaterapia
Como utilizar óleos essenciais na aromaterapia?
As substâncias concentradas devem sempre ser diluídas e utilizadas sob a orientação de um profissional qualificado. Veja as dicas gerais:
- Aromatizador: Aproximadamente 15 gotas.
- Banhos: Em média 15 a 20 gotas após encher a banheira. Diluir em 1 colher de sopa de óleo vegetal, mel ou vinagre orgânico de maçã, e acrescentar ao banho.
- Compressa: 5 a 10 gotas em 1/2 litro de água.
- Inalação: 2 gotas em 1 lenço (inalação pontual) ou 1 gota em 50 ml de soro fisiológico ou água (inalação a vapor ou em inalador elétrico).
- Massagem: 4 a 12 gotas por colher de sopa de óleo vegetal.
- Óleo para rosto: 1 gota em 1 colher de café de óleo vegetal.
- Óleo para cabelos: Em média, 6 gotas por colher de sopa de óleo vegetal.
- Uso tópico: Em média, 6 gotas por colher de sopa de óleo vegetal.
Fonte: By Samia
Cuidados e contraindicações
Os óleos essenciais baseiam-se no uso externo, por meio de massagens, reflexologia, inalações e aromatização de ambiente. “Não recomendamos usar um óleo essencial por mais de 28 dias. Caso seja necessário, descanse uma semana, depois retome-o”, completou a By Samia.
Não pode-se fazer uso interno, como oral, retal e vaginal. Há risco de efeitos irritativos ou agressivos em mucosas.
Outro alerta importante é não aplicar a substância pura na pele, sem diluição, porque pode provar irritação e alergia. Mesmo se seguir todos os cuidados, ao notar qualquer alteração, descontinue o uso. E lembre-se sempre de conversar com o médico antes de incluir qualquer autocuidado à sua rotina.
Confira abaixo quem deve evitar óleos essenciais da aromaterapia:
- Quando em tratamento com remédios homeopáticos, não utilizar: Hortelã Pimenta, Alecrim, Sálvia officinalis ou Tomilho, pois são considerados antídotos aos remédios homeopáticos.
- No caso de hipertensão, evitar: Alecrim, Sálvia officinalis e Tomilho.
- No caso de hipotensão, evitar: Manjerona e Ylang Ylang.
- No caso de epilepsia, evitar: Erva-Doce, Alecrim e Sálvia officinalis.
- Problemas no fígado, evitar: Erva Doce e Anis Estrelado.
- Gravidez: consulte o médico.
- Amamentação, não utilizar: Hortelã Pimenta e Alecrim, pois estes óleos possuem ação antigalactagoga, ou seja, que corta o leite.
- Bebês e crianças: consulte o médico.
Fonte: By Samia
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